Operacional do BOPE PMERJ(Grupo de Resgate e Retomada) GRR
Batalhão
O Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) é uma
força de intervenção da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ),
responsável por atuar em situações críticas, sendo a reserva tática de pronto
emprego da Corporação. Seu efetivo é voluntário, formado por policiais de
elevado preparo técnico, tático e psicológico. Hoje o BOPE é conhecido em todo
o Brasil e também fora dele. Muito se fala, se escreve e se produz sobre a
unidade. No entanto, trata-se de um batalhão com mais de três décadas de
existência, com trajetória ampla e diversificada, na busca constante da
excelência operacional. Seu atual comandante é o Tenente Coronel Carlos Eduardo
Sarmento da Costa.
Histórico
A ideia de criar o BOPE
surgiu após o trágico desfecho da ocorrência com reféns no Instituto Penal
Evaristo de Moraes, conhecido como “Galpão da Quinta”, em 1974. Na ocasião o
diretor do presídio, o Major PM Darcy Bittencourt, que era mantido refém pelos
criminosos que tentavam fuga, foi morto juntamente com alguns presos após a
intervenção da força policial. O então Capitão PM Paulo César de Amêndola, que
presenciou o gerenciamento daquela crise, propôs ao Comandante Geral a criação
de um grupo de policiais que fossem especificamente treinados para atuar em
ações de extremo risco.
Dessa forma, em 19 de
janeiro de 1978 foi criado o Núcleo da Companhia de Operações Especiais
(NuCOE), instalado no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), em
Sulacap.
Os policiais que formaram o
NuCOE eram voluntários, dotados de comprovada integridade moral e alguns
possuíam especialização nas Forças Armadas, tais como o Estágio de Operações
Especiais, Curso de Guerra na Selva ou o Curso de Contra Guerrilha – CONGUE
(origem do Curso Especial de Comandos Anfíbios – ComAnf).
Em 1982, o núcleo mudou sua
designação para Companhia de Operações Especiais (COE), passando a funcionar
nas instalações do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), no Estácio. Após seis
anos, o COE transformou-se na Companhia Independente de Operações Especiais
(CIOE), porém sua instalação continuou sendo dentro do BPChq.
Finalmente em 1º de março
de 1991 foi criado o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), ficando
extinta a CIOE, mas permanecendo no interior das instalações do BPChq
Somente em dezembro de
2000, a unidade ganhou instalações próprias, um antigo prédio abandonado no
alto da comunidade Tavares Bastos, em Laranjeiras.
Em 2011, o BOPE passou a
fazer parte do Comando de Operações Especiais (COE), que também inclui o
Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), o Batalhão de Ações com Cães (BAC) e o
Grupamento Aeromóvel (GAM) . Por conta dos planos de segurança para a Copa de
Mundo e Olimpíadas, a sede da unidade tem previsão de mudança para a região de
Ramos, na área de um antigo quartel do Exército, com localização estratégica na
cidade, tendo ligação direta com as principais vias expressas da cidade.
(Fonte: www.bopeoficial.com)
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